Escrever é também poder reviver grandes momentos
Como é importante escrever de maneira contextualizada!Uma cliente - profissional da área de Direito - falava para mim sobre sua gravidez; muito contente, disse que faria um ultrassom naquela semana e que, então, saberia qual o sexo do bebê. Sendo assim, sugeri que registrasse, por escrito, como foi o dia do ultrassom. Na semana seguinte, após o registro, a profissional mostrou-me o texto, e juntas fizemos as alterações necessárias.
Está aqui um pedacinho da alegria dela:"... Nosso pequenino já estava com 21 centímetros... mãozinha, pezinho, dedinhos, perninhas, bracinhos... tudo perfeitinho. E mais: o coraçãozinho batia acelerado. ... O momento em que descobrimos que era um
pequeninO foi muito rápido e, ao mesmo tempo, tão precioso e infinito".
Ela também me disse:"Eu nunca iria pensar em fazer isso (escrever sobre os momentos da gravidez). Puxa! Vai ser muito legal. Depois podemos reunir todos os textos e formar um livro. Vou entregar aos meus amigos e parentes".
Consultoria em Linguagem/Comunicação Escrita
Para quem são dirigidas as consultorias em linguagem escrita?Aos profissionais de diversas áreas - Direito, Engenharia, Administração, Pedagogia etc. - que desejam aperfeiçoar sua escrita; que sabem que um texto bem escrito transmite uma boa imagem e confere credibilidade, mas que, ao mesmo tempo, sentem que precisam escrever melhor, isto é, melhorar a argumentação, usar palavras adequadas à situação, transmitir com clareza a idéia/intenção etc. de modo a alcançarem seus objetivos por meio dos textos.
Aprendemos o não aprendido no passado. Como?O aperfeiçoamento dos textos produzidos acontece por meio de reuniões de 1h/semana, no local escolhido pelo profissional. O trabalho é realizado com sólido embasamento lingüístico, o que significa dizer que vários aspectos - além dos gramaticais e/ou ortográficos - são trabalhados. Nessas reuniões, o especialista em linguagem não simplesmente diz o que está certo ou errado. Não. Ele primeiramente entende qual(is) aspecto(s) do texto necessita(m) ser melhorados e, a partir disso, através de atividades contextualizadas e significativas faz a sua intervenção. O especialista leva textos a serem lidos e discutidos (textos jornalísticos, de divulgação científica etc.), fornece uma base teórica sobre o aspecto textual a ser trabalhado, propõe exercícios e aproveita as situações do dia-a-dia do cliente para trabalhar com os textos.
O depoimento de quem aprende e alcança resultados
“Eu tinha medo (...). Antes, escrever era uma tortura e agora não... sinto que tenho mais liberdade de dizer o que eu acho. Antes eu ficava pensando...pensando o que ia escrever e não escrevia nada, pois achava que tinha de vir tudo certinho [na cabeça] e pronto; hoje eu penso e já vou escrevendo, e aí as palavras vão vindo...depois eu volto e vou corrigindo o texto...mudando” (TF, engenheira) ;
“Puxa, depois que eu aprendi que certas palavras [aquelas que dão coesão ao texto] direcionam o sentido, meu texto virou outro. E agora também entendo quando devo usar uma palavra e não outra e que não adianta ficar decorando significado” (GO, pré-universitário).
“Hoje eu leio um texto de um colega e percebo que ele está ruim. Realmente, saber escrever é muito gostoso. O escrever dá uma sensação de liberdade e é divertido. É impressionante. Hoje me surpreendo com o que coloco no papel” (TF, engenheira).
Escrita & Negócios
Escrita & Imagem da EmpresaUm texto bem escrito transmite seriedade e confere credibilidade à empresa. Quando um cliente lê um bom texto da empresa para a qual pretende solicitar um serviço ou produto, dá credibilidade ao que a empresa diz sobre ela e seus serviços; tem a sensação de que será bem atendido e ficará satisfeito. Enfim, tem uma boa imagem da empresa.
Mas o contrário também é verdadeiro. As empresas comprometem sua imagem e perdem negócios ao elaborararem um e-mail, projeto, relatórios e materiais para treinamentos (apostilas, por exemplo) com textos escritos de forma inadequada. Não raras vezes até levam prejuízos. E sobre qual inadequação estamos falando?
Aquela em que
um bom leitor/escritor sente um desconforto ao ler o texto... Ele não consegue entender bem o que o autor do texto quis dizer, observa que a organização das informações ou a estrutura da frase está ruim, que o vocabulário do autor é limitado ou inadequado ao tipo de texto, entre outros. Tudo isso, sem contar, ainda, os famosos erros ortográficos e/ou gramaticais. Portanto,
o modo de dizer/escrever algo confere maior ou menor confiabilidade àquilo que se diz. Diante de um texto escrito de maneira descuidada, o cliente passa a desacreditar no que está lendo e logo pensa: "bom, se não são cuidadosos na escrita do material que produzem, como posso crer que o serão na prestação dos serviços?"
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1 cliente + 1 orçamento = 0 negócios: como isso é possível?
As empresas perdem negócios também por falha na comunicação escrita. Veja a seguinte situação:Cliente leva o celular a uma Assistência Técnica Autorizada e diz à atendente:
- Bom dia. O visor (display) do meu celular apagou. Preciso de um orçamento. Que dia posso ligar para saber o valor?
- A atendente responde: em 48 horas úteis. É só o senhor ligar no telefone indicado na Ordem de Serviço.
- O cliente: Ok. Obrigado.
O aparelho segue para o laboratório. Após avaliação, o técnico lança no sistema apenas as informações abaixo:
Troca dos itens:
Conector de bateria – 50,00
Bateria – 70,00
Serviços: solda – 20,00
Mão-de-obra – 30,00.
Passadas 48 horas, o cliente entra em contato com o Call Center da empresa.
- Bom dia! Estou ligando para saber o orçamento. O número da Ordem de Serviço é xx.
- A atendente: Senhor, o orçamento ficou em R$ 170,00.
- O cliente assustado diz: o quê? 170,00? Mas como? Meu celular só estava com o visor apagado. Como isto vai custar 170,00?
- A atendente responde: foi o laboratório que analisou seu aparelho; como é um técnico especializado, o orçamento é isto mesmo.
- O cliente, desconfiado e bravo, diz: Olha, não vou aprovar esse orçamento. Deixa o celular como está que vou aí buscar.
- Cliente "bate" o telefone sem se despedir.
A atendente, sem saber o porquê de todos aqueles itens, vai até o laboratório.
- Ela pergunta ao técnico: “Fulano”, o cliente havia reclamado do display, mas nos itens indicados para trocar, tem bateria, conector, e ainda uma solda.Como assim?
- O técnico simplesmente responde. Sim, é isto tudo que precisa fazer.
- A atendente insiste: “Fulano”, mas péra aí...Todos esses itens têm a ver com o problema do display?
- O técnico diz: Não “Cicrana”. Acontece que a vida útil da bateria está acabando e o conector da bateria está quebrado. Então tem de trocar ué!
- A atendente: mas eu quero saber só o que tem de fazer pro display voltar a funcionar.
- O técnico: é só a solda.
Pensando sobre isso...
Se o técnico soubesse quem é seu leitor, ou seja, uma atendente que não partilha dos mesmos conhecimentos técnicos que ele, poderia ter considerado a necessidade de escrever de maneira diferente. Compreender um texto (falado ou escrito) é mais que decodificar; o óbvio não existe.
Se a atendente tivesse compreendido o orçamento, teria assessorado melhor o cliente; resolveria não somente o problema trazido por ele, mas aqueles levantados pelo técnico. Isso geraria credibilidade e confiança e, provavelmente, todos os itens contidos no orçamento teriam sido aprovados. Porém, o cliente teve uma péssima impressão da empresa e ela não recebeu R$ 170,00 nem R$ 50,00.
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“Dislexia: um bem necessário”
Um bem necessário sim, como diria a minha querida teacher "Maza", orientadora do mestrado.
Recentemente uma conhecida revista de circulação nacional publicou uma matéria sobre o tema “dislexia”, definida como um “distúrbio ou transtorno de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração” conforme Associação Brasileira de Dislexia. Segundo a fonoaudióloga (também psicopedagoga) consultada pela revista, uma pessoa disléxica pode escrever frases do tipo “
O cachoco fugio. A poua voi porcurar, mas não encontorl”, ao invés de “O cachorro fugiu. A dona foi procurar, mas não encontrou”. Mas o que se pode dizer sobre tal escrita? Como refletir sobre ela?
Tais erros já foram analisados, no âmbito da Lingüística, como típicos do processo de aquisição da escrita e, portanto, não são interpretados como um distúrbio, problema ou doença. Por essa razão, a chamada dislexia é um "bem necessário". As escolhas feitas pelo aprendiz da escrita têm uma via explicativa que se relaciona com as possibilidades do sistema de escrita; além disso, tais escolhas demonstram que o escrevente está aprendendo e refletindo sobre o objeto (a escrita).
A escrita da palavra “fugio”, por exemplo, é muito comum quando o aluno já conhece a forma ortográfica de determinadas palavras e sabe que a pronúncia destas é diferente; como muitas palavras que terminam em
o são pronunciadas com
u (Paulo, limpo, pano, menino, etc.), o aprendiz escreve todas as palavras com o som de u, no final, com a letra
o.
Portanto, não adianta só dizer "isso é certo", "isso é errado" e atribuir uma doença ao que foge do esperado; escrever é uma atividade complexa e que deve ser analisada tendo em vista tal complexidade.
É claro, há crianças e adultos que apresentam uma escrita não compatível com a idade e o número de anos que passaram na escola, mas isso se deve a outras razões e não pode ser visto como um distúrbio ou patologia (veja
Por que não aprendemos no passado?).
Ao invés de diagnosticar como disléxico, deve-se entender o funcionamento da escrita, saber interpretar os "erros" e intervir sobre eles; uma intervenção que vai muito além de dizer ao escrevente "escreva assim" ou "não escreva assim", isto é, que o leve a refletir/pensar sobre a própria escrita, levantar hipóteses sobre como se escreve, seja uma palavra, uma frase em relação a outra... o texto como um todo.
Por que não aprendemos no passado?
Para responder a essa pergunta temos de tentar voltar ao passado e lembrar de como a escrita nos era proposta... haaaa, acabo de lembrar uma situação: os professores davam uma figura qualquer, solicitavam colá-la no caderno e escrever sobre ela. Também davam um tema sobre o qual deveria escrever algo. E que mal há nisso, você pode questionar? O mal é que nesse tipo de proposta elimina-se um requisito básico para a escrita de um texto, isto é, ter uma razão para escrever; uma motivação real (que faça sentido para quem escreve). E não pára por aí. É necessário que haja informações, fatos, comentários etc. a partir dos quais o texto possa ser escrito.
Propostas desse tipo são práticas passadas? O que mudou? Talvez as figuras mudaram. Ainda hoje em nossas escolas há muita atividade de cópia, ditado e análise sintática, mas pouca prática de reflexão sobre a construção dos textos e seus sentidos; pouca prática de escrita significativa de textos, uma realidade que se arrasta ao longo da vida escolar e provoca conseqüências desastrosas. Quem não tem a prática constante de leitura e escrita fora da escola, acaba sendo estigmatizado e rotulado, equivocadamente, de disléxico por professores, fonoaudiólogos, psicólogos etc., como já vi ocorrer com N crianças, adolescentes e até jovens universitários. Eles não tinham qualquer “doença”; somente passaram por um processo de ensino da leitura e escrita em que não lhes foi dado um espaço para o errar e o reconstruir de maneira inteligente, para o pensar e o refletir.
Só para não acharem que é um exagero tudo isso que estou falando, vou contar um caso (se quiserem posso contar outros): recentemente uma aluna do curso de Letras de uma universidade particular me disse que a professora propôs a seguinte redação em sala de aula: “escrevam um texto com o provérbio ‘o mesmo risco que corre a minhoca, corre também a enxada’”. Então lhe perguntei: “qual foi sua sensação ao tentar escrever?” Ela me disse: “
Eu simplesmente não tinha nada pra dizer... como a maioria dos alunos, eu nem conhecia aquele provérbio... aí tentei achar um sentido, mas não gostei do meu texto”. Percebendo que a aluna não entendeu o porquê da sensação que lhe gerava culpa, comecei a explicá-la sobre o que já disse aqui...dos requisitos para se produzir um texto etc.
Por que este blog?
Temos tantas coisas legais a dizer sobre a escrita... coisas que conhecemos na prática profissional... nos livros de lingüística (atenção!!! Nos livros de lingüística e não nas gramáticas) ... nas teses esquecidas nas prateleiras de grandes universidades... coisas legais mesmo... que fogem do senso-comum, tão reforçado pela imprensa e até por muitas escolas.
Por essa razão este blog é dirigido ao público que usa a escrita nas atividades profissionais e pessoais; que deseja aperfeiçoá-la e está disposto a aprender que escrever um bom texto não é decorar regras gramaticais e/ou ortográficas. Também é dirigido aos profissionais da linguagem, isto é, aos professores de português, pedagogos, fonoaudiólogos ou psicólogos que apreciam as reflexões que se fazem em torno da escrita (aquela que vai além do certo ou errado... além do ensino/aprendizagem da gramática normativa) e desejam compartilhar suas experiências. É dirigido, ainda, aos micro e pequenos empresários que compreendem que um texto bem escrito transmite seriedade e confere credibilidade à empresa.
O valor da escrita versus dificuldades de quem escreve
Sem dúvida alguma sabemos o valor da linguagem escrita nas relações pessoais e profissionais. Em todas as áreas do conhecimento, o uso dos textos para se estabelecer negociações, convencer o interlocutor a respeito de algo ou simplesmente para comunicar um fato, é uma prática constante. Apesar disso, não são raros os casos em que o escrevente encontra dificuldades para produzir bons textos. Sobre isso, vejamos o que diz a profissional BL:
“Não sei o que selecionar; não sei o que é importante e o que não é. Como não sei escrever, não tenho paciência de gastar tempo tentando escrever” (BL, profissional da área de Direito).
Assim como BL, pessoas que se queixam de seus textos apresentam dificuldades como:
- Sabem e falam o que querem escrever, porém não conseguem escrever o que sabem dizer;
- Não dão coesão ao texto. A impressão quando lemos é que uma parte não se relaciona com a outra;
- Utilizam períodos loooooooongos, comprometendo, assim, o sentido daquilo que escrevem. É o famoso “uma coisa puxa a outra... que puxa a outra... a outra”;
- Usam pontuações inadequadas. Isso também é sério. Uma pontuação inadequada pode, entre outras coisas, dar um sentido diferente da intenção original;
- Não expõem com clareza o conteúdo, de maneira a considerar seu leitor;
- Escolhem palavras inadequadas à situação de uso;
- Escrevem como se estivem conversando. É claro, há casos em que escrever dessa forma é completamente permitido. Tudo depende de o que escrevemos, para quem e com que finalidade. Se você escreve um e-mail para seu amigo e colega de trabalho contando como foi o final de semana, você escreverá de uma forma; se escreve um relatório para seu gerente relatando a visita a um cliente, a forma é outra. É uma questão de adequação.
- Constroem um texto que mais parece uma junção de partes de outros textos. É o famoso ctrl C, ctrl V. Já que não conseguem escrever, copiam um pedacinho aqui... outro ali e pronto.
Essas são algumas dificuldades que repercutem diretamente no alcance dos objetivos dos profissionais, bem como na imagem que desejam construir no leitor de seus textos. Há bons profissionais - com bons produtos e serviços - que perdem negócios em função de suas dificuldades para escrever, e escrever determinado tipo de texto, como é o caso do microempresário VJ:
“Deixei de participar de uma licitação da Petrobrás porque não consigo escrever bem, muito menos escrever um projeto do jeito que eles queriam”.
Há também aqueles profissionais que somente percebem a inadequação de seus textos após uma intervenção lingüística, como é o caso da engenheira TF que disse:
“Eu achava que escrevia bem”.
Os aspectos envolvidos na escrita de um bom texto
Apenas a correção gramatical e/ou ortográfica não leva o escrevente a produzir um bom texto. A escrita de bons textos envolve também a seleção das informações e sua organização, a escolha das palavras (adequação à situação), argumentação, coesão e coerência – que envolvem, entre outros conhecimentos, o uso de certos elementos lingüísticos que estão diretamente ligados à clareza e à percepção da diferença entre oralidade e escrita, ou seja, fazer-se entender através de um texto escrito, interagir com um interlocutor, quando esse não estiver face-a-face. Além desses, conforme já vimos no item “para você, o que é escrever bem?”, é necessário considerar para quem e como se escreve. Depois iremos detalhar esses itens um pouco mais e com exemplos reais.
Para você, o que é escrever bem?
Alguns diriam que escrever bem é escrever sem erros gramaticais e/ou ortográficos; é dominar bem as regras, exceções, nomenclaturas e definições que compõem a gramática normativa. Outros diriam que escrever bem é escrever de forma clara e objetiva, não sendo redundante ou prolixo. Será só isso mesmo? Ou existem outros fatores que devemos levar em consideração durante a produção de um texto? Se existem, vamos provar!
O que você entenderia de um cartaz como o seguinte, afixado na porta de acesso aos banheiros de uma Faculdade?
MANTER A PORTA ABERTA. SALÃO NOBRE EM USO.Entendeu? Não? Não só você. Veja o comentário de um leitor que passou pela porta:
“Li o cartaz, mas não entendi nada. Pensei: o que tem a ver a porta aberta, com o fato do salão nobre estar em uso? E que salão nobre é esse? Bom, ao sair do banheiro, a mesma porta estava fechada e, ao abri-la ouvi um ruído horrível. Pude ver também o salão nobre, bem ao lado do banheiro. Ufa! Veio o alívio por ter entendido o cartaz”.
Apesar de não haver erros gramaticais e/ou ortográficos (o que também é importante), não é possível entender o cartaz, pois o autor do texto o escreveu considerando somente o que ele sabia sobre a porta (que estava estragada e que fazia uma barulhão ao abri-la).
Você pode pensar: “mas só quem não teve a oportunidade de freqüentar os bancos escolares, e por longos anos, comete ‘erros’ assim. Engenheiros, psicólogos, advogados, matemáticos, pedagogos etc. não passam por isso".
Mas a verdade é que nos relacionamentos, seja entre empresa e cliente, funcionário e funcionário, profissionais liberais e profissionais liberais etc, são cada vez mais comuns problemas de escrita como o do exemplo do cartaz, o que ocasiona falha no atendimento ao cliente, comprometimento da imagem da empresa (e/ou profissional) e perda de negócios.
Uma profissonal da área de Direito, ao ser ensinada sobre a importância de se considerar o seu leitor durante a escrita de um texto, disse: “Ninguém nunca me ensinou isso: a refletir sobre o que escrevo; que não posso simplesmente ‘jogar’ as palavras; que preciso pensar no outro para quem escrevo; ler e reler o que escrevi e reescrever. Estou adorando... O que estamos vendo sobre a linguagem se aplica a tudo”.